Mascaras

Neste curso, a máscara é trabalhada não como um objeto estético, mas como instrumento terapêutico, respeitando-se a sua herança mítica e artística e o seu potencial revelador. Utiliza como bases técnicas e teóricas a interface entre a linguagem teatral da Commedia Dell’Arte, que teve seu apogeu durante o século XVIII, e o estudo dos 27 subtipos do Eneagrama da Personalidade.

A máscara serve à construção de um personagem, que transita pela linha intermediária entre o ‘animal’ e o ‘humano’. É utilizado como veículo para a liberação dos instintos, através do contato com as forças arquetípicas e as emoções escondidas, resgatando a capacidade de reconhecer, expressar e integrar os personagens internos e aspectos inconscientes da personalidade humana.

O trabalho integra exercícios de consciência corporal que promovem o descondicionamento dos padrões corporais, além de vivências e jogos teatrais que permitem identificar e expressar os personagens internos. A experimentação de máscaras expressivas resulta na vivência de um amplo universo arquetípico e no aprofundamento do contato com terrenos do inconsciente e do imaginário pessoal. A magia da máscara reside no fato de que ela parece ter ‘vida própria’. A pessoa sente-se protegida e deixa-se guiar pelos instintos e impulsos do personagem.

Como complementação, o trabalho com a máscara neutra proporciona uma experiência profunda de contato com o silêncio interior, um mergulho no vazio, a meditação em movimento.

O trabalho acontece em formato de workshops intensivos, sob a condução do psicólogo Pedro Ramos, diretor do Instituto Gestalt de Vanguarda, juntamente com Luciene Borges, atriz, arte-terapeuta e pesquisadora das máscaras teatrais.

* Atendimento e supervisão: Individual e em grupos.